Revolta legítima de uma cidadã!

Recebi um e-mail com a seguinte piada:
"Quando o *Papa João Paulo II* veio ao Brasil pela primeira vez, nós estávamos em transição do regime militar para a democracia. O presidente era João Batista de Oliveira Figueiredo.
O Papa perguntou ao Presidente o motivo de ter tantos ministros, ao que obteve como resposta:
Santidade, Jesus não tinha 12 apóstolos? Eu tenho 12 ministros.
Em 2007, quando o *Papa Bento XVI* chegar ao Brasil e perguntar ao Lula para que34 ministros? O molusco, certamente, responderá: Veza bem, companheiro santidade...Ali Babá num tinha 40 ladrões?Tô quase lá..."

O homem sempre encontra formas de expressar o que sente, seja através da sátira, da ironia, da poesia, da música. De uma forma ou de outra, ele põe para fora aquilo que lhe incomoda.
Mas deixemos de conversa que a forma como é dito não anula o fato e o fato é que o Brasil mais uma vez é palco de uma vergonha nacional.

Isso me faz lembrar meu período de estudante no Ensino Médio em uma escola de São Luís, do Maranhão. A professora de Filosofia nos provocou com o seguinte pensamento: "Pode um analfabeto governar um país?" Isso era em 1995. Doze anos depois, a pergunta da professora poderia ser reformulada e colocada assim: "O que faz uma população se deixar governar pela segunda vez por um homem que provou que não poderíamos confiar nele e na sua equipe, independente do que está escrito no seu histórico escolar?".
A nossa própria história provou que homens mais cultos não fizeram percursos melhores. Portanto, a questão não é apenas a escolaridade, mas toda uma estrutura política construída em volta de corrupção, mentiras, conluios.
O Brasil não é um caso raro de cenários de corrupção passiva e ativa. A história da humanidade registrou ciclos de impérios da corrupção, da maldade, de mortes, de envenamento moral e de toda ordem, montados em torno da dimensão humana que ignora a moral, os princípios.
Como podar uma raiz que se alonga através dos séculos? Com um novo dilúvio?
Não quero com essas reflexões, engordar a massa de descontentes e descréditos que há por aí e que acreditam que não há nada a fazer. Mas será que alongar os olhos para a escola e dizer que cabe a ela fazer algo é suficiente?

Sei não... Me ajudem a pensar e quem sabe, a encontrar respostas.
Um abraço!

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