A Bíblia - reflexões desdobradas após a série

Assistimos no sábado  de Aleluia e no domingo de Páscoa a emissão pela SIC a série A Bíblia, estreada nos Estados Unidos, tendo o Diogo Morgado no papel de Jesus. Ter o Diogo Morgado neste papel foi um chamariz tão eficiente quanto a ideia de ver a Paixão de Cristo no feriado pascal. Série vai continuar só dedicada a Jesus
Em Portugal a série, de dez horas, estreou-se no fim-de-semana de Páscoa e fez com que a SIC, o canal que a transmitiu, se tornasse líder de audiências. Dividida entre a tarde de sábado (Antigo Testamento) e a tarde de domingo (Novo Testamento), a série foi vista no total por 1 milhão e 353 mil espectadores.
Para mim, vê-lo naquele papel, e sentir a sua doce e intensa interpretação de Jesus Cristo tocou-me. Senti-me envolvida em doce energia, não em função do Diogo Morgado desempenhar o papel de Jesus, mas por ele realmente incorporar a doce magia, o doce olhar, o doce toque, a sutileza que relembram Jesus. Foi como se tivéssemos sidos visitados pela verdadeira energia cristã em nossa casa. Digo isto, pois todos a minha volta sentiam-se da mesma forma: suavizados, acometidos de uma doce paz que nos fez até falar mais baixinho e suavemente uns com os outros nas horas que se seguiram.
Eu me sinto inspirada por filmes e livros. Este filme serviu para renovar em mim não só a fé que já tenho na vida assim como numa Espiritualidade Maior. Serviu-me para rever-me enquanto pessoa em edificação, construção e aprendizados contínuos. Serviu-me para sentir-me como alguém que não está pronto nem acabado, mas que serve como receptáculo para as doces e profundas mensagens de aprendizagem que a Páscoa e o amor de Jesus evoca.
Não vou fazer apologia de religião nem de credos. Cada um tem a sua visão de mundo, de vida, de fé, de espiritualidade e espiritualização, dentro da sua condição evolutiva. Cada um vê e sente a vida com a bagagem que possui agora. E por isso, cada um vive esse momento da sua forma mais particular, embora possa partilhá-la com os outros.
Eu vivo meu amor pela vida e pela Espiritualidade Maior em meu íntimo e só o partilho com os que a mim são chegados. Pois muito do que eu vivo se processa em silêncio e o que é físico, no fundo, só eu posso dar conta e perceber o resultado do que se vai processando. Aos demais, cabe apenas ver o que se vai refletindo no meu íntimo e que irradia nos meus olhos, no meu sorriso, na alegria, no meu bem-estar e no meu estado mais permanente de ser.
E tenho dito sem contudo considerar que esta é a última palavra sobre o assunto!

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